Você costuma se deparar, ou mesmo conviver – quer seja na comunidade, no trabalho ou até em sua própria casa – com pessoas que parecem acordar apanhando da vida? Tem gente que reclama de tudo e de todos; nada está bom; nada presta; sempre enxergam aquilo que os outros não têm, não trazem ou não fazem de bom. Enfim, são pessoas “azedas”, que só apontam para os aspectos negativos da vida.

Pare um pouco para refletir sobre algumas passagens de sua infância: quais foram os fatos mais marcantes? O que você escutou e ficou registrado em sua memória e no seu coração? E aqueles acontecimentos que, vira e mexe, costumam rondar os seus pensamentos quando você menos espera?

Essas “coisas” também influenciam nossa atitude básica diante da vida, ou seja, o nosso modo de ser. A atitude básica de cada pessoa pode ser classificada de duas formas: uma é o modelo do dano, segundo o qual, diante de situações adversas, a pessoa sempre enxerga as pedras no meio do caminho; a outra é o modelo do desafio, que permite visualizar o caminho entre as pedras, motivando a prosseguir por essa via. A primeira está focada no problema, diante do qual o ser humano se sente asfixiado e impotente. A segunda reconhece o problema, mas enxerga nele, também, as sementes da solução.

Cada um de nós é dotado de uma força poderosa, que permite reescrever a própria história. É isso mesmo! Não é o caso de empurrar o passado para debaixo do tapete; não se trata de tapar o sol com a peneira. Reescrever a sua história significa dar a ela um novo valor e uma nova direção. Descobrir a própria capacidade de modificar sua rota existencial, a partir da mudança de alguns ingredientes internos, que vêm pesando na hora de tomar decisões, afetando seus valores, princípios, crenças, interesses e pontos de vista.
Ao abrir as janelas dos diferentes espaços e situações da convivência humana, qual é a sua atitude básica: otimismo ou pessimismo? Altruísmo ou egoísmo? Flexibilidade ou rigidez? Pró-atividade ou reatividade? Passividade, agressividade ou assertividade? Amor ou ódio?

Se você acredita que é capaz, que pode e que a sua vida tem tudo o que precisa para dar certo, parabéns; você tem razão! Se você acredita que não é capaz, que não pode e que a sua vida está fadada ao fracasso, desculpe-me, mas você também tem razão! É tudo uma questão de atitude básica diante da vida. Lembre-se: não podemos apagar o nosso passado, mas podemos reescrevê-lo de um jeito cada vez melhor. Pense nisso!

Alfredo Gomes
“O importante não é o que fizeram com você, mas o que você vai fazer com o que fizeram com você.”
(Jean Paul Sartre)

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *